quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

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Prebióticos e probióticos

Prebióticos e probióticos
Como é que nos beneficiam?
De certeza que costuma incluir produtos com pré ou probióticos no seu carrinho de compras por saber que são benéficos para a saúde.

Mas tem noção de que não são a mesma coisa nem actuam da mesma forma? Dizemos-lhe tudo o que deve saber sobre cada um deles.

No mercado português, já há uma grande oferta de alimentos denominados funcionais.

Estes alimentos que, para além das suas propriedades, beneficiam uma ou mais funções do organismo, melhorando a saúde ou reduzindo o risco de doença. Os alimentos que incluem ingredientes pré e probióticos são, sobretudo, iogurtes, bolachas, sumos, pães, refeições infantis ou leites.

Para além destas qualidades não têm contra-indicações, pelo que podem ser tomados em qualquer momento da vida. Mas cada um actua de forma diferente na promoção da nossa saúde. A principal diferença é que os alimentos probióticos devem os seus efeitos saudáveis aos microorganismos vivos que contêm, enquanto que nos prebióticos os benefícios advêm da presença de uma fibra que favorece, in situ, o desenvolvimento de uma flora intestinal benéfica.

Tome-os regularmente

No que diz respeito às quantidades recomendadas de pré e probióticos é difícil generalizar; é dever das marcas que os comercializam indicá-las. Mas, por exemplo, para que os efeitos favoráveis dos probióticos sejam apreciáveis e duradouros, é necessário ingerir estas bactérias de forma regular e continuada, já que se limitam a passar pelo tracto intestinal sem chegar a fazer parte da flora intestinal. Para além disso, depois de se deixar de ingerir o produto, o seu efeito vai desaparecendo progressivamente.

A chave é a fibra

Os prebióticos são ingredientes não digeríveis (fibra) dos alimentos que afectam beneficamente o organismo através de um estímulo selectivo do crescimento e/ou actividade de uma ou de um grupo limitado de bactérias no cólon. Entre os prebióticos há diferentes tipos de fibra: solúvel e oligossacarídeos não digeríveis como, por exemplo, a inulina ou os fruto-oligossacarídeos (FOS) que se acrescentam a produtos como leite, iogurtes, pudins, bolachas ou margarinas.

Estes compostos servem de substrato às bactérias que colonizam o intestino grosso, que fabricam ácido láctico e ácidos gordos de cadeia curta, os quais, por sua vez, estimulam o crescimento das bifidobactérias, equilibrando a flora intestinal. Por outro lado, também diminuem o pH (acidez), inibindo assim o crescimento de inúmeras bactérias patogénicas como a clostridium e coliformes, com o que nos protegem de determinadas doenças.

Alimentos prebióticos

Os prebióticos são hidratos de carbono presentes naturalmente em vegetais como a chicória, o alho, a cebola, o
alho-francês, os espargos, as alcachofras, o tomate, as bananas. Mas também se acrescentam a outro tipo de produtos como pães, bolachas, cereais, sumos ou lacticínios. É o caso da inulina que se extrai da raiz da chicória.

Vantagens dos prebióticos

- Estimulam a produção da flora bacteriana, favorecendo a saúde intestinal e o seu correcto funcionamento.

- Promovem uma evacuação intestinal regular.

- Contribuem consideravelmente para a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabéticas, já que regulam os níveis de colesterol e triglicéridos no sangue.

- Ajudam a evitar o inchaço abdominal, causado pela prisão de ventre e pelo excesso de gases.

- Acidificam o pH intestinal que impede a proliferação de microorganismos patogénicos.

- Protegem o organismo de possíveis infecções, já que estimulam o sistema imunitário intestinal.

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